30 de setembro de 2013

Pocahontas

Cores Do Vento

Você pensa que eu sou uma selvagem ignorante
E você foi a tantos lugares
Eu acho que devo ser então
Mas eu ainda não consigo ver
Se eu sou a selvagem
Como aqui pode estar tanta coisa que você não conhece?
Você não conhece

Se pensa que essa terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender
Mas eu sei que cada rocha, árvore e criatura
Tem uma vida, tem um espírito, tem um nome

Pensa que as únicas pessoas que são pessoas
São as que parecem e pensam que nem você
Mas se seguir pegadas de um estranho
Vai aprender coisas que você não sabia, não sabia

Já ouviu um lobo uivando pra a lua azul?
Ou perguntar pro lince porque sorri?
É capaz de cantar com as vozes da Montanha?
E com as cores do vento colorir?
E com as cores do vento colorir?

Venha correr pelas trilhas escondidas da floresta
Venha provar as frutas doces da terra
Venha rolar em meio a tanta riqueza
E por uma vez, não calcular o seu valor

A tempestade e o rio são meus irmãos
A garça e a lontra são meus amigos
Nós somos tão ligados uns aos outros.
Em um círculo, em um arco que nunca termina

O quão alta será que essa planta ficará?
Se você a cortar, nunca saberá
E você nunca ouviu um lobo uivando pra a lua azul

Para nós que somos brancos ou de cobre descascados
Nós precisamos cantar com todas as vozes da montanha
Nós precisamos com todas as cores do vento colorir

Você pode possuir a terra e ainda
Dessa terra usufruir
Se com as cores do vento colorir

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