13 de agosto de 2013

Sinto ...

....Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo. 
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza....
Tati Bernadi 

Hoje eu...

"Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz"



O Diário

Faxina

Achei este texto em Blog.
Não tem a autora se alguém souber Please. me mandem.
De cara quando Li, percebi que devia fazer a faxina. e estou fazendo aos poucos.Me livrando de tudo, para que venha um novo começo.Não quero lembranças nem fotos , ou cartas que guardei,nem saudade. Quero estar limpa. Iá que tudo foi perdido , que se perca tbm aos poucos tudo que me trás lembranças que não me levam a Nada !!
Estava precisando fazer uma faxina em mim... 
Jogar alguns pensamentos indesejados fora.
 Lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados... 
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. 
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... 
Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei... Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li...
Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas. 
E as coloquei num cantinho bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... 
Mas, lá também havia outras coisas... 
E belas! Um passarinho cantando na minha janela. 
Aquela lua cor de prata, o pôr-do-sol...
Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças...
Sentei no chão para poder fazer minhas escolhas. 
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. 
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso. 
E também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão. 
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: O amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar!

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