23 de dezembro de 2011

foi a primeira vez que saímos juntos.
 ele pediu cerveja. Pilsen.minha favorita. conversa vai e vem.
ele contou suas histórias .eu gostei. falamos da Familia.e de estilo musical.
 os mesmos gostos. o mesmo tom. a mesma nota musical.
ele falava olhando nos meus olhos. isso me deixou meio nervosa.
ele não falava gírias o tempo todo. eu gostei. não falava em modernidades, celulares, carros e outras chatices.eu não pintei as unhas, não sei se ele gostou. talvez tenha achado estranho. ele usava barba. eu gosto. faz cócegas gostosas e é sexy. ele disse que tinha acertado. eu sorrii.
ele sorriu. ele gostou, eu notei. ele tinha um cheiro bom e nossas mãos se encaixaram de um modo calmo. nos olhamos. ficamos calados por uns segundos.
 nos beijamos. ele tinha a boca macia. não aguentei..mordi! de leve.
 ele me beijou forte. meu corpo suspirou e fiquei trêmula.
 sofri um abalo sísmico. ele sorriu. eu sorri. sorrimos juntos.
 meus olhos brilharam, e me entregaram. minhas placas tectônicas se chocaram.
e eu sei que ele notou. ou sentiu. o mundo parou. respirei fundo,
 e deixei a maré alta subir. ouvi uma canção de elvis na minha cabeça.
 can't help falling in love. de repente uma calma. soube naquele momento que o novo havia chegado. o amor esticou a mão lá de cima, me agarrei forte e tirei os pés do chão. tanto clichê assim, só pode ser amor. e quem vai dizer que não é?


A distância??


Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia. Da maior importância, meu bem. That´s it! Esteja bem. Queira estar bem. Como se fosse verdade…
Caio Fernando Abreu

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