19 de julho de 2012

Alda Alves Barbosa

Senhor,
sou tão pequena,
tão insignificante
diante das belezas
que TU deixaste
para nós.

Senhor
meus olhos vêem
a vastidão de tudo
que o machado rude
cortou, decepou…
Arma que foi o começo
da destruição do paraíso,
presente doado a nós
por VÓS.

Rios secando,
peixes? Quase não há,
geleiras dissolvendo
águas do mar avolumando
buscando o espaço que
foi tomado por nós.

Senhor,
meus olhos querem
ver beleza,
beleza das flores,
beleza no mundo.
O silêncio não tem voz
eu também silencio-me
emudeço-me… Calo-me
mas continuo desejando
flores e árvores.

Senhor,
meu coração
quer TE ver!
Onde?
O Senhor recolheu
Escondeu-se no céu!

Alda Alves Barbosa

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