27 de janeiro de 2016

Cuida ...

"Cuida, cuida de mim. Cuida desse meu sorriso e dessa minha mania de ser feliz quando estou com você. Cuida da minha insegurança, do meu ciúme, da minha TPM, da minha falta de paciência e, também, de compreensão. Cuida dessa minha superproteção, desse meu jeito sem jeito de cuidar de você. Cuida dos meus erros, dos meus defeitos, das vezes em que eu tento ser melhor e não consigo. Cuida da atenção, do carinho, do cuidado que tenho com você. Cuida da admiração, do respeito, da sorte que eu sinto por ter você. Não deixa nada disso morrer, não… Cuida de tudo o que eu sinto. De tudo que eu guardo. De tudo o que eu tenho. E cuida, principalmente, do meu coração, amor."
Plenitude.  

22 de janeiro de 2016

Sinto Falta

"Mas Zé, é que sinto falta. Falta da melodia, do balanço que ele me trazia para perto; Sinto falta das doces palavras, dos gestos, e sorrisos de lado. Sinto falta do abraço acolhedor e de sua voz suave. Ele era tão leve quanto uma folha, tão breve como um vento, tão cheio de defeitos, mas com esse seu jeito imperfeito quase perfeito."
Maiara Pietra Tomaz.

O Amor

"Que coisa bonita essa de conquistar sempre e sempre e sempre. De verdade, acho nobre. O amor é um sentimento tão belo para ficar assim esquecido, jogado, deixado de lado. Cada vez que vejo um senhorzinho olhando para a senhorinha com aquele olhar de poxa-você-é-tudo-o-que-eu-queria, abro um sorriso. E penso que vale, sim, a pena acreditar. Não é mágica, é só cuidado. Bem mais simples do que parece. Mas é preciso querer com o corpo inteiro."
Clarissa Corrêa. 

É que eu preciso dizer que te amo

"Quando a gente conversa contando casos, besteiras, tanta coisa em comum, deixando escapar segredos e eu não sei que hora dizer. Me dá um medo, que medo. Eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano. E eu preciso dizer que eu te amo, tanto. E até o tempo passa arrastado só pra eu ficar do teu lado. Você me chora dores de outro amor, se abre e acaba comigo e nessa novela eu não quero, ser teu amigo. Eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano. E eu preciso dizer que eu te amo, tanto. Eu já nem sei se eu tô misturando. Eu perco o sono lembrando cada riso teu. Qualquer bandeira fechando e abrindo a geladeira a noite inteira. Eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano. E eu preciso dizer que eu te amo, tanto."
Cazuza. 

Se era Amor?

"Se era amor? Não era.
 Era outra coisa.
 Restou uma dor profunda, mas poética. 
Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. 
É algo que estimula minha autocomiseração. 
Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. 
É um velório sem defunto. 
Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? 
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. 
É uma possibilidade. 
Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. 
Eu estava plena e estava convicta. 
Estava tranquila e estava sem planos.
 Estava bem sintonizada. 
E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. 
Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. 
E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. 
Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro.
 Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. 
Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. 
Quem pode explicar o que me acontece dentro? 
Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. 
Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. 
E tenho que ser discreta para me receber em confiança.
 E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. 
Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. 
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. 
Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. 
A carência. 
A saudade. 
A mágoa. 
Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo.
 Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
 Eu sei, não precisa me dizer outra vez. 
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. 
Talvez seja este o ponto. 
Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. 
Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? 
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. 
Eu tenho certeza que não. 
Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
 Não era amor, era uma sorte. 
Não era amor, era uma travessura. 
Não era amor, era sacanagem. 
Não era amor, eram dois travessos. 
Não era amor, eram dois celulares desligados. 
Não era amor, era de tarde. 
Não era amor, era inverno. 
Não era amor, era sem medo. 
Não era amor, era melhor."
Martha Medeiros. 

19 de janeiro de 2016

Esses Cabelos

Esses cabelos de minha amada
têm cheiro de erva e flores
é como retorno a casa
terraço a contemplar deserto
animal de fruto liberto
os cabelos de minha amada

Edson Bueno de Camargo

Machado de Assis

"Mas, se além do aroma, quiseres outra coisa, fica-te com o desejo, porque eu não guardei retratos, nem cartas, nem memórias; a mesma comoção esvaiu-se e só me ficaram as letras iniciais."
Machado de Assis

Ana Carolina

"Eu e você. Não é assim tão complicado, não é difícil perceber. Quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer? Se eu disser que já nem sinto nada, que a estrada sem você é mais segura, eu sei você vai rir da minha cara. Eu já conheço o teu sorriso, leio o teu olhar. Teu sorriso é só disfarce, que eu já nem preciso. Sinto dizer que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar. Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo, além do que já combinamos. No vão das coisas que a gente disse não cabe mais sermos somente amigos, e quando eu falo que eu já nem quero, a frase fica pelo avesso, meio na contra mão. E quando finjo que esqueço, eu não esqueci nada. E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais, e te perder de vista assim é ruim demais. E é por isso que atravesso o teu futuro, e faço das lembranças um lugar seguro. Não é que eu queira reviver nenhum passado, nem revirar um sentimento revirado. Mas toda vez que eu procuro uma saída, acabo entrando sem querer na tua vida."
Ana Carolina.

Hoje é dia ....


Hoje e sempre !!! <3