22 de janeiro de 2016

É que eu preciso dizer que te amo

"Quando a gente conversa contando casos, besteiras, tanta coisa em comum, deixando escapar segredos e eu não sei que hora dizer. Me dá um medo, que medo. Eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano. E eu preciso dizer que eu te amo, tanto. E até o tempo passa arrastado só pra eu ficar do teu lado. Você me chora dores de outro amor, se abre e acaba comigo e nessa novela eu não quero, ser teu amigo. Eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano. E eu preciso dizer que eu te amo, tanto. Eu já nem sei se eu tô misturando. Eu perco o sono lembrando cada riso teu. Qualquer bandeira fechando e abrindo a geladeira a noite inteira. Eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano. E eu preciso dizer que eu te amo, tanto."
Cazuza. 

Se era Amor?

"Se era amor? Não era.
 Era outra coisa.
 Restou uma dor profunda, mas poética. 
Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. 
É algo que estimula minha autocomiseração. 
Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. 
É um velório sem defunto. 
Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? 
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. 
É uma possibilidade. 
Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. 
Eu estava plena e estava convicta. 
Estava tranquila e estava sem planos.
 Estava bem sintonizada. 
E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. 
Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. 
E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. 
Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro.
 Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. 
Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. 
Quem pode explicar o que me acontece dentro? 
Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. 
Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. 
E tenho que ser discreta para me receber em confiança.
 E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. 
Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. 
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. 
Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. 
A carência. 
A saudade. 
A mágoa. 
Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo.
 Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
 Eu sei, não precisa me dizer outra vez. 
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. 
Talvez seja este o ponto. 
Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. 
Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? 
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. 
Eu tenho certeza que não. 
Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
 Não era amor, era uma sorte. 
Não era amor, era uma travessura. 
Não era amor, era sacanagem. 
Não era amor, eram dois travessos. 
Não era amor, eram dois celulares desligados. 
Não era amor, era de tarde. 
Não era amor, era inverno. 
Não era amor, era sem medo. 
Não era amor, era melhor."
Martha Medeiros. 

19 de janeiro de 2016

Esses Cabelos

Esses cabelos de minha amada
têm cheiro de erva e flores
é como retorno a casa
terraço a contemplar deserto
animal de fruto liberto
os cabelos de minha amada

Edson Bueno de Camargo

Machado de Assis

"Mas, se além do aroma, quiseres outra coisa, fica-te com o desejo, porque eu não guardei retratos, nem cartas, nem memórias; a mesma comoção esvaiu-se e só me ficaram as letras iniciais."
Machado de Assis

Ana Carolina

"Eu e você. Não é assim tão complicado, não é difícil perceber. Quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer? Se eu disser que já nem sinto nada, que a estrada sem você é mais segura, eu sei você vai rir da minha cara. Eu já conheço o teu sorriso, leio o teu olhar. Teu sorriso é só disfarce, que eu já nem preciso. Sinto dizer que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar. Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo, além do que já combinamos. No vão das coisas que a gente disse não cabe mais sermos somente amigos, e quando eu falo que eu já nem quero, a frase fica pelo avesso, meio na contra mão. E quando finjo que esqueço, eu não esqueci nada. E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais, e te perder de vista assim é ruim demais. E é por isso que atravesso o teu futuro, e faço das lembranças um lugar seguro. Não é que eu queira reviver nenhum passado, nem revirar um sentimento revirado. Mas toda vez que eu procuro uma saída, acabo entrando sem querer na tua vida."
Ana Carolina.

Hoje é dia ....


Hoje e sempre !!! <3

8 de janeiro de 2016

Casa Da vovó


Essa Foto é de Dezembro . 
Natal na casa da Vovó e do vovô!
Desde que eu nasci acho que ate bem antes, minha avó sempre se apaixonou por plantas. Aprendi com ela muitas coisas e se tem uma lição que ela sempre nos passou, foi que sempre devemos cuidar das plantas e animais (sempre).
E claro na minha época com 11 netos, ela sempre tinha que entreter a gente com algo. Pois Domingo era dia de encontro na casa da vovó, todos os domingos era lei.
E Com muito jeitinho ela foi nos ensinando... Crianças vocês sabem como é (CURIOSIDADE ACIMA DE TUDO) .
E foi assim que fomos educados, sempre sendo curiosos e vovó sempre deixando a gente a ajudar na horta, nas plantações e com os bichos.
Acho que por isso sou apaixonada pelo verde. Tenho boas recordações de minha infância. Das tardes no milharal ajudando a vovó a colher o milho, ou os feijões que plantávamos e claro os amendoins. Havia sempre plantações de algo.
E as flores <3 há as flores eram sempre lindas. Sempre regadas com muito Amor.
Hoje vovó tem 16 netos e  9 bisnetos *----* Família grande né (risos)
A melhor parte disso é que os bisnetos estão crescendo e sentada na rede fico há observar ela com os pequenos. Sempre com mesmo jeitinho, ensinando e educando. Assim como ela fez com a gente!
E quer saber qual a melhor coisa. Sempre não importa onde ela more, para onde ela vá... na casa da vovó sempre teve um pedacinho de terra (MEU MUNDINHO) como ela chama. Ela sempre teve mãos de fadas. Onde toca  as flores florescem  !

Esse gostinho de tirar fotos de todo tipo de arvore plantas e animais , veio tudo dela. E essa é a melhor parte dela em mim que eu mais AMO!!!

Metrô


Clicks por ai .
Metrô Clinicas , com exposição linda sobre Árvores !!

I Believe

Acreditar  sempre !
#bomdia