“Ela tem disso de guardar pra sentir sozinha, e não se aguentar. Eu queria mesmo é que ela pulasse na minha frente e tirasse tudo de vez – a roupa e as barreiras. Pra ser só minha. Ela tem disso de medir demais as coisas. Eu sou um buraco negro, se a gente parar pra pensar. E ela tem medo. Medo de medir. Medo de pedir. De tentar dessa vez, e cair pra dentro de mim de vez. Se perder. Se encontrar alguma coisa que gostar e decidir ficar. A testa franzida não engana o receio. Eu não vou embora, morena. Dá pra confiar dessa vez, e das outras.”
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