Amor é acontecimento: é o que sobra depois de todo esquecimento.
Queria que ele
coubesse no que eu vejo em você.
Queria que ele soubesse que eu acredito em você.
E que você sorrisse todas as manhãs como se quisesse me encontrar todas as noites; e à
tardinha também.
Dizer que me ama ao som de Jorge Ben, jurar que me quer ao ler Baudelaire.
E não só risse para afastar o desespero.
E não sorrisse para fingir que o amor te alegra.
E não sumisse por temer o que te espera.
E assumisse que o que já fomos, já era.
E na mesmice dos nossos desencontros, eu me encontro completamente indiferente ao que você sente… Em vão… Em vão… Em vão… Pra onde vão os nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos?
Eu me Chamo Antônio.
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