8 de novembro de 2013

Juliana Ribeiro

"Que loucura dessa menina, querendo viver de rimas. Viver com os calos da vida nas mãos, não por vive-los, mas por descreve-los. Quanta coragem a dessa menina, querer viver da história, eternizar coisas provisórias, coisa que o tempo pode levar. Que loucura dessa menina, quanta loucura dessa menina. Ser poeta é perder a vida, ganhando-a entre trechos e versos. É ganhar a vida perdendo tempo, na escrivaninha ou na telinha, e quem disse mesmo que é perder? Sábio é aquele que eterniza o que vê, e o que vive. Nas barreiras do tempo só restaram histórias, e inteligente é aquele que as guarda em um escritório, chamados de papel, coração e no berço da eternidade. Ah que loucura dessa menina, não sabe nem viver de verdade, mas quer criptografar suas loucuras. Reler não vai faze-la viver de novo, mas melhor do que viver é sorrir por relembra-la. Será mesmo louca essa menina"

Juliana Ribeiro

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