Cartas
“A culpa sempre vai ser minha e do meu jeito. Eu sei. Mas me entende, só dessa vez, faz um esforço. Eu não posso inventar sentimentos que não existem. Não posso amar, se não amo. Não posso sentir falta, se não sinto. Eu sei que não sou fácil de lidar e que posso parecer confuso na maioria das vezes. Mas eu não sou nenhum bicho de sete cabeças. Quando se trata de sentimentos, todo mundo é igual. Sentir alguma coisa é como uma receita de bolo. Agora, as proporções que isso pode tomar, ou o que as pessoas fazem ou no que transformam seus sentimentos é o que complica tudo que é simples. Eu não sou tão diferente assim. Só que confortar o ego de alguém não é o meu esporte favorito. Acalentar os ouvidos alheios não é algo que eu goste de praticar. Não posso ser o que não sou. E se eu tiver que terminar sozinho, por ser quem eu sou, que assim seja.”
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