Os meus dias seguem em uma morbidade que eu já me
acostumei.
São iguais, parados e em um tom de cinza quase que permanente.
Meu
rosto ganhou marcas e expressões abatidas, apesar da minha, sempre frustrada,
tentativa de sorrir para disfarçar a dor.
Mas ela fala por si só.
As minhas
madrugadas estão sendo escuras e solitárias.
Nessa época do Outono não
divido o quarto com ninguém, o que até é muito bom, pois sinto uma ponta da
minha privacidade de volta por alguns instantes.
O meu sono continua instável, mas ao
contrário de tempos atrás, não tomo mais remédios que me aliviem.
Prefiro sentir
e saber o que a madrugada me reserva, as suas inúmeras possibilidades. Leio,
escrevo, toco... Nos livros que me acompanham sempre há um trecho que gostaria
de recitar a alguém especial,alguém que há de vir algum dia..ou até mesmo ler esse texto, de discutir a ideia do autor, ou simplesmente porque me é
sonoro.
As minhas canções ganharam melodias tristes e baldias, a ocasião faz a
composição.
E de repente, tudo à minha volta parece friu, estranho. Gosto de canetas com escrita bem grossa, valorizam a minha letra.
Gosto de sorvete de Pistache e de rir de coisas bobas. Não ando tendo muita
paciência para filmes e séries, mas gosto de ler, seja um livro inteiro ou
citações.
Esse tempo frio me deixa sem ar e que pra sanar cheiro aquele
remédio sabor hortelã. Tenho uma respiração forte quando dormo(OQUE ESTA RARO NOS ULTIMOS TEMPOS) e as vezes
falo durante a noite, se tem coisas importantes por resolver. Eu me irrito fácil nos ultimos tempos tbm.
Sinceramente nao sei oque anda aconmtecendo!
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